terça-feira, 20 de maio de 2008

ANTICONCEPÇÃO

Para um mundo com a sua superfície limitada, tornou-se necessário o controle da natalidade. Famílias podem se planejar, a mulher pode vivenciar a sua sexualidade sem se preocupar com gravidez, os governos podem planejar suas economias para emprego, segurança, educação, habitação.
Os métodos vão desde os arcaicos (embora ainda tem quem os utilize), com altos índices de falha (20%), que são os métodos naturais, baseados em temperatura basal (retirada pela manhã antes de se levantar), pelo muco vaginal (secreção em clara de ovo que o útero elimina através da vagina) observado nos dias férteis; o coito interompido, em que o homem retira o pênis poucos momentos antes do orgasmo, ejaculando fora da vagina.
Até os mais modernos hoje existentes:
Espero deixar de lado a laqueadura tubária (desligamento das trompas) e a vasectomia, por serem agressivas, invasivas e tidas como último recurso. É um processo que esteriliza definitivamento tanto a mulher como o homem. A sua reversão é de baixa efetividade para quem quer ardorosamente um filho.
Hoje nós temos=
1) As já famosas pílulas anticoncepcionais com baixas dosagens que nada tem a ver com os anticoncepcionais de 30 anos atrás, embora as suas bulas tragam as mesmas observações.
Já temos pílulas que tratam os efeitos dos ovários policísticos; pílulas para adolescentes e para mulheres que estejam entrando em menopausa (de baixíssima dosagem) que nem atrapalham o crescimento da adolescente e nem causam efeitos indesejáveis na mulher climatérica - sempre com indicação médica -.
2) Os adesivos de troca semanal= Esses adesivos contém os mesmos hormônios que as pílulas de tomada diária, exercendo a sua função pela absorção do medicamento através da pele. Os adesivos são trocados semanalmente (3 semanas), com uma semana de descanso para menstruação.
3) O anel vaginal= É inserido na vagina pela própria mulher no primeiro dia de menstruação e é retirado 21 dias após, com uma semana livre para que ocorra a menstruação. A medicação é absorvida pela vagina da mesma forma que os supositórios. Tem bem menos efeitos colaterais que as pílulas de tomada diária. Não tem o risco de esquecimento, de perder o efeito por vômitos ou diarréia. Quando o produto foi lançado (há uns cinco anos) pelo menos aqui em Curitiba, houve certa resistência das mulheres em se tocar. Entretanto agora está sendo bem aceito.
4) O DIU (dispositivo intra uterino)= É inserido por um médico, em seu consultório, conforme a marca, a sua validade varia de 5 a 10 anos. A sua eficácia é semelhante à pílula anticoncepcional. Os atuais não são microabortivos.
5) O SIU (sistema intra uterino)= é inserido dentro do útero, por um médico, tem a eficácia do diu acrescido da eficácia dos hormônios que libera diariamente durante 5 anos. Tem o mesmo índice de falha que laqueadura das trompas, ou seja, quase nula.
6) por último me reporto ao condon (camisinha) que sempre deve ser utilizada simultâneamente que um dos métodos anticoncepcionais acima referidos, ou seja, DUPLA PROTEÇÃO.
Dr.José Marcos - CRM.3291-PR

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